(Coleção Bisonte, nº18)
De início não era mais que uma nuvem de poeira ao longe. Uma pequena nuvem que ia crescendo, impelida pelo ar daquela manhã primaveril. Depois, foi aumentando, convertendo-se numa confusa poeirada até que, por fim, se desenhou a figura de um cavaleiro que avançava a trote.O sol começava a despedir os seus raios sobre a terra branda e os malmequeres destacavam-se na imensa planície como uma bênção, com as suas brancas flores amontoadas.
Assim começa esta novela que nos traz a história de um cow-boy que se viu obrigado a fugir da terra natal depois de ter morto um homem em duelo leal e que amiúde ali voltava sem alguém se aperceber. Num desses regressos encontrou um velho amigo às portas da morte acompanhado da sua netinha a qual ainda não tinha uma dezena de anos.
Procurou quem cuidasse da criança e, apesar de não ser rico, sempre enviou dinheiro para ajudar a suportar o seu sustento e educação. Enquanto isso este livro revela-nos várias passagens da sua vida em que veio ao de cima a sua extrema vontade de ajudar os outros mesmo nos assuntos mais perigosos. Tal fez com que alguém bradasse de emoção: «Mas que cowboy!»
Um dia pôde regressar à terra natal e a surpresa foi grande ao deparar com aquela que tinha ajudado a criar.
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