Autores com obras publicadas na Coleção Bisonte

sábado, 24 de fevereiro de 2018

BIS156. Assassinos contratados

(Coleção Bisonte, nº 156)


O miúdo tinha apenas doze anos quando, numa deslocação à cidade para registo de uma mina de prata, o pai foi assassinado por um proprietário invejoso acompanhado de vários arruaceiros.
Quando se lembraram de fazer o mesmo ao miúdo para não serem acusados, foram atacados por um grupo de apaches e, na refrega, os contendores dizimaram-se uns aos outros o que resultou na fuga do cabecilha do assassinato e no ferimento da criança. Esta acabou por ser encontrada por um pistoleiro errante que o curou e preparou para a vida.
A ideia de vingança nunca desapareceu da sua cabeça e um pretexto aconteceu quando alguém que viu a sua rapidez com as armas o contratou para um trabalhinho na sua terra natal: Desolação. Na origem de tal contrato estava o cabecilha do assassinato. Assim, um dia, integrado no grupo de seis assassinos contratados regressou à sua terra... não para realizar o que o patrão queria, mas... para consumar a sua vingança...
Henry Keystone... 108 registos em Portugal dos quais uma massiva maioria através da APR. A trama é interessante, embora pareça que o autor tenha facilitado muito o caminho à personagem central até este conquistar a bela e ardente Mercedes Lanuza.

Estrutura da obra:

BIS156.01 Demasiado jovem para odiar

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

BIS155. Homens marcados

(Coleção Bisonte, nº 155)

Poderá um homem indultado, proibido de usar armas, vir a ser convidado para xerife numa cidade do Oeste? Isso aconteceu em Sparkville, cidade onde o juiz Zachary, homem de coragem, que se deslocava em cadeira de rodas, fazia todos os esforços para fazer respeitar a lei. Foi essa a solução que encontrou depois de o xerife Bremer e sucessivamente os seus ajudantes Jimmy e Willy terem sido assassinados.
Este livro de Henry Keystone tem uma certa graça no início como o demonstram as passagens que vamos deixar, perdendo-se depois numa espécie de história sem rumo.
Passagens:




quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

BIS153. O assassino levava flores

(Coleção Bisonte, nº 153)
Enid, a próspera cidade que de ano para ano crescia a olhos vistos, estava situada no território do Cherokee, que tinha uma vastidão de três milhões e um quarto de hectares, ao sul da fronteira com o Kansas e fora propriedade dos índios até mil oitocentos e noventa e três. Por essa altura, o Governo comprou-o à tribo «cherokee» e, depois de dividido em parcelas de oitenta hectares, fez a sua adjudicação aos interessados pelo sistema da «Corrida».
Quando havia uma corrida, ou seja, a distribuição de terreno pelo Governo aos colonos que o quisessem cultivar, vinha gente de quase todos os pontos do Oeste. Colocavam-se numa linha demarcada antecipadamente é às vezes esperavam duas e mais semanas pelo dia da «Corrida», para reservarem um local bom para a partida do despique.
Nesse dia, todos os interessados se colocavam na linha, ou meta, que era vigiada pelos agentes da Lei, de modo a que ninguém se adiantasse. Via-se toda a espécie de viaturas; carroças pesadas, ou outras mais leves, mas era maior a percentagem de cavaleiros montados em cavalos fogosos. Na maioria os solípedes estavam selados e estendiam-se pela linha até se perder de vista. O objetivo de cada homem era chegar primeiro ao terreno cobiçado e estava deste modo legalizada a posse.
Ao contrário do modo buliçoso como se dera a apropriação da terra na região, Enid era uma cidade pacata gerida por um xerife taciturno apoiado num rapaz meio amalucado e explorada por um sovina que parecia dono de tudo.
É nesta cidade calma que ocorre o assassinato do usurário e posteriormente a chegada do seu herdeiro a qual era no mínimo estranha para a autoridade. O xerife encontrou ali um bom ponto de referência para a pesquisa a qual teve de conciliar com a atenção ao rancho e a quem nele vivia dispensada por um ajudante que gostava de cavalgar.
Obra de um autor português, disfarçado no pseudónimo John Washinton, este livro é de agradável leitura e dele vamos proporcionar algumas passagens que são como que um retrato caraterizador dos que habitavam Enid, reunindo o que restava da população índia até aos que chegavam para se aproveitar de uma situação.
Passagens:

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

BIS152. Nas fronteiras do ódio


(Coleção Bisonte, nº152)
No regresso a Atwell Spring, Rchard Sutton fez uma paragem em Chalperton e isso quase lhe ia fazendo perder a vida. Dois homens tentaram matá-lo julgando que ele se chamava Dingo Tracy, mas traziam consigo uma foto com as suas feições. Quem teria entregue a foto àqueles dois energúmenos, sabendo que só existiam duas cópias da mesma, uma na posse do seu pai outra de uma antiga namorada que vivia em Nova York?
Richard acaba por conhecer em Atwell uma mulher que o vai ajudar a esclarecer a questão. Afinal, a jovem era assediada pelo pai e tinha como amigo fiel o pistoleiro Dingo o qual era um obstáculo aos avanços do velho Sutton. Caiu assim nas fronteiras do ódio.
A evolução da novela acaba por trazer ao de cima a rivalidade entre pai e filho suscitada pelo amor a Mae a qual acabou por ter uma solução por arma alheia.

Passagens:


sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

BIS151. Chumbo na neve


(Coleção Bisonte, nº 151)



Muitas foram as histórias forjadas em torno da lendária figura de Jeff Withers — seu nome verdadeiro —aliás Leo Humphrey, aliás Kid Anson, aliás... A lista seria interminável, do mesmo modo que o eram as suas inúmeras façanhas que, de comum, apenas tinham uma posição permanentemente oposta à da Lei: roubo à mão armada em todas as oportunidades, desde o assalto a bancos, a diligências ou a um criador de gado bem instalado na vida; homicídio em qualquer dos graus; incêndios; raptos...
Infindáveis são ainda as versões que descrevem o modo como acabou a sua vida de bandoleiro. Há quem afirme que foi gravemente ferido num dos seus múltiplos trabalhos, e que a sua quadrilha o abandonou numa ignorada gruta das montanhas, para que se esvaísse em sangue; outros garantem que se retirou para o México para desfrutar pacificamente as suas mal adquiridas economias, mas que morreu numa rixa de taberna; outros ainda defendem a teoria de que terminou os seus dias na cama, cercado pela esposa mexicana e cinco filhos, os quais ignoravam a proveniência da sua fortuna.
Nenhuma destas explicações corresponde à verdade. Ao apropriar-se -das cinco mil ovelhas de Brett Sanders e das mil cabeças de gado bovino de um criador californiano cujo nome se desconhece, Jeff Withers pretendia apenas vir a estabelecer-se como criador misto. Não tinha qualquer outro plano ulterior, exceto o abandono de toda e qualquer catividade criminosa... possivelmente até que voltasse a surgir uma tentação demasiadamente forte. De modo algum estava arrependido das suas façanhas passadas.
Com o produto do seu roubo, escondeu-se no rancho do irmão, Dan Withers, o qual estava numa situação de ruína provocada por uma companhia que lhe pretendia ficar com as terras. A presença das ovelhas veio ainda piorar o ambiente relativamente a Dan e a situação foi resolvida com chumbo e sangue empestando a neve…
Passagens: